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quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

Diarreias mentais - LXXXI


Minha neta e os mastodontes
(Uma história ecologicamente incorreta)

– Você sabe qual é o maior animal que existe atualmente na face da terra, vovô? –  perguntou minha netinha. 
– O elefante!  – ela mesma respondeu. 
– Ela não conhece o Câmara dos Deputados do Brasil, com seus ambiciosos integrantes.  – pensei comigo. 
– Vovô, você sabe qual é o maior animal marinho do mundo? É a baleia – ela não me deixava responder. 
– Ela não conhece o Senado Brasileiro, com seus vorazes membros – voltei a matutar. 
– Você sabia que todos os animais, até mesmo os grandes e ferozes, cuidam dos seus filhinhos, vovô? 
– Meu Deus, santa inocência! Ela nunca ouviu falar na Câmara dos Deputados nem no Senado do Brasil, que não cuidam dos seus filhotes/eleitores – voltei a pensar comigo. 
– Você sabe por que eles cuidam direitinho dos seus filhos? Para preservar a sua espécie, vovô! 
– Preservar a espécie de políticos? Espécie ou praga? Caramba! Na sua santa inocência, ela desconhece os planos maquiavélicos que o Papai Senado e a Mamãe Câmara Federal já aprontaram para os brasileiros, que parecem não pertencerem a sua espécie. 
– Os animais, vovô, mesmo aqueles grandalhões, alimentam e agasalham as suas crias e as protegem dos perigos. Eles não deixam os seus filhinhos passarem sede nem fome! 
– Senhor Deus! Ela não sabe mesmo da existência do nosso Congresso Nacional, que está pouco ligando para a sede, a fome, a saúde, a segurança nem a educação do brasileiro. 
Minha neta está naquela fase da descoberta dos grandes animais, contemporâneos e pré-históricos. Vendo documentários na televisão e lendo revistinhas sobre mamutes e outros animais, ela está fascinada pelos mastodontes.  
– Vovô, você já ouviu falar dos dinossauros? Grandes e poderosos animais do passado? 
– Já – respondi sem pensar. 
– Quais os que você conhece, vovô? 
Daí eu me lembrei de que ela desconhecia o tamanho das garras dos políticos brasileiros, voltei atrás e neguei: 
– Não, meu amor. Não os conheço... 
Então ela resolveu ministrar uma pequena aula.  
– Eu vi em “Animal Planet” que os dinossauros foram os maiores animais que já pisaram na terra. Eles eram gigantescos. Por isso comiam demais, não preservaram a natureza e até destruíram outros animais semelhantes. Sabe o resultado, vovô? Foram extintos. 
– Jesus! Comiam demais, gastavam demais, amealhavam dinheiro do erário demais? Não preservavam a natureza, dilapidavam as instituições oficiais? (Petrobrás, Caixa Econômica Federal...) Destruíam outros animais semelhantes, não cuidavam das necessidades básicas do povo? Poderão ser extintos? Será este o destino de todo mastodonte? Será este o futuro do Senado do Brasil e da Câmara Federal?  
– Vovô, os animais cuidam tanto dos seus filhotes que, muitas vezes, no período de seca, eles passam fome para alimentá-los. 
– Eureca! Agora você acertou, querida! Realmente, a Mamãe Câmara e o Papai Senado aparentam cuidar do povo, quando nos anos de eleições! Mas, depois, volta tudo a mesma pasmaceira – pensei, mas não lhe disse. 
– Você sabe o que eu também descobri, vovô? Que todo animal, mesmo aqueles grandes e vorazes, tem predadores.  
E ela voltou a perguntar:  
– Você sabe o que é um predador, vovô? 
Mesmo pensando no Governo Federal, neguei e perguntei: 
– Não, querida! O que é um predador? 
– É aquele que devora e destrói os outros! 
Aí refleti, preocupado: 
– Nossa! Que fim triste para Papai Congresso e Mamãe Câmara dos Deputados. Dois gigantes predadores que, segundo minha neta, poderão ser engolidos por um mastodonte devastador, bem maior do que eles – o Executivo Federal, um voraz devorador dos impostos pagos pelos brasileiros. 
Nesse momento, sabendo que o nosso Brasil virou uma grande e devastada floresta, intimamente, mas fervorosamente, resolvi fazer uma prece aos céus: 
– Senhor! Antes que, através do voto legitimo e consciente, promovamos outra “era do gelo” para a definitiva extinção desses terríveis e destruidores mastodontes, tende piedade dos desafortunados e desassistidos brasileiros, inclusive da minha inocente netinha! Amém!!!

Ciduca Barros é escritor e colaborador do Bar de Ferreirinha

Dentadas

" Pior do que cuspir no prato que
comeu,é cuspir no prato que 
tentou comer e não conseguiu."
                     Caco Dentão


Baú do Bar de Ferreirinha

Augusto,Cavalo(em pé) e 
Genilde Lima.
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Pergunta e resposta fela da puta

- Me diga o nome de cinco
coisas ligadas a um gato?

- Um litro de leite,uma Tilápia
e três gatas.


Fantasia

FANTASIA DE OTÁRIO SERÁ
A MAIS USADA NESSE 
CARNAVAL.
clownn


Acredita

DUDA COSTA
Faz uma forcinha aí e acredita.
Mas acredita mesmo.
Acredita com confiança e com certeza. Acredita com alegria que a alegria é a rainha das crenças.
Não acredita pouco.
Acredita, mas acredita com empenho.
Não diz somente que acredita.
Pensa acreditando e faz acreditando.
Acredita porque a crença é a rainha das certezas.
Acredita cegamente.
Pisa fundo e ama a crença.
Acredita na alegria, mas acredita também na tristeza.
Acredita na sua pequenez e na sua grandeza.
Acredita e aceita. Acolhe a sabedoria da crença.
Acredita na realidade, nas feiúras e nas tristezas mas acredita com ainda mais empenho no amor, no futuro, nos seus sonhos e nas suas belezas.

Foi ele



Arrepios

CAMILA SINTRA

O beijo nos lábios
arrepia o pescoço

a mão nas tetas
arrepia os mamilos

a língua no grelo
arrepia a espinha

o dedo no cu
arrepia o ventre

o pau na boceta
arrepia até a alma

e teu olhar no meu
arrepia-me como mais nada...

Só lepra



terça-feira, 30 de janeiro de 2018

PT - Partido da Traição

Ivar Hartmann

Lembro-me dos primeiros tempos do PT. O partido que veio para representar o povo, tal como antigamente o PTB de Getúlio Vargas, destruído por Golbery na ditadura. Por muitos anos, aos poucos, foi se consolidando como um partido importante. Mais entre as populações humildes do Brasil, principalmente do Nordeste de onde veio seu principal mentor, aos poucos transformado no maior ídolo nacional. Com ele vieram novos nomes da política e finalmente, depois da limpeza feita no Executivo Federal com a cassação de Collor, estava aberto para o partido o caminho da Presidência. Ninguém sabia que tínhamos um demônio travestido de santo. Inculto e bárbaro. Com o ego incensado por antigos e novos camaradas dispostos a assumir qualquer cargo ou emprego sem capacitação para tal. Apoiado nos sócios peemedebistas que melhor ficariam, já naquela época, recolhidos aos presídios nacionais. Iniciou a nova forma de fazer política: distribuir ministérios e estatais não por profissionais capazes ou nomes ilustres, mas por partidos políticos. Sem a população de aperceber, estavam abertos os portões do Mensalão.
Então o PT – Partido dos Trabalhadores virou PT- Partido da Traição. Com a Lava Jato, PT – Partido dos Trapaceiros. O líder do Nordeste e seus diretores maiores viraram o bandido barbudo do Nordeste e seus capangas. Acima da lei. Acima da Justiça. Não apreenderam do nada. Broncos, talvez até ingênuos fossem. Aprenderam ligeiro: com professores doutores no desvio do dinheiro público, os figurões do PMDB e partidos nanicos, ladrões maus e maliciosos, tipo Maluf, Geddel, Cunha e outros da mesma laia. Com a condenação confirmada com pena exacerbada, mesmo os brasileiros mais ingênuos que o adoravam devem estar se sentindo atraiçoados, principalmente porque sabem que um juiz, um promotor ou um policial representam a lei e a justiça e um advogado ou político representam tão somente seus interesses pessoais, egoístas e, no caso, mentirosos. Nós brasileiros, não pensávamos assim. Mas o Partido dos Trapaceiros nos ensinou.  Há algo pior no horizonte Lula. As ameaças da atual presidente do PT, a também processada trapaceira Gleisi Hoffmann, ao ameaçar pessoas com o “vai ter de matar gente para prender Lula”, dá a entender que há gente disposta a cometer um atentado contra seu chefe para fingir suicídio. Cuidado Lula. O monstro se volta contra ti.
ivar4hartmann@gmail.com

Dentadas

"METADE DA POPULAÇÃO BRASILEIRA TEM A
VIDA ATRAPALHADA PELO GOVERNO.A OUTRA
METADE É BURRICE MESMO."
                                    Caco Dentão


Lagarto protetor

Lagarto Protetor


O lero de Zé Mocó

Ao telefone:
- Senhor professor, o Zé Mocó hoje está doente e não vai à escola.
- Sim? E quem é que está ao telefone?
- É o meu pai, senhor professor.

 

Eleitores servem para alguma coisa

O Corrupto!!




Pergunta e resposta fela da puta

- Me diga o nome de cinco coisas
ligadas a um cachorro?

- O dono,dois ossos e duas
cachorras.


Leitura labial



Palpitando alucinado

Ana C. Pozza

Não bateu inspiração...
O que me move
É esta enlouquecida paixão
Que dispara o coração
A cada suspiro de saudade
Quando aumenta a vontade
De encontrar os doces lábios teus...

E todo o meu corpo,
Palpitando alucinado,
Volta-se a esta saudade
Espreguiçando-se num cansaço
Só pra ter o teu abraço
Enlaçando apertado
Todo o desejo meu...

Ótima noticia para os aposentados

Rodrigo Alves,o Ken Humano
se veste de Coelhinha da 
Playboy.
Rodrigo Alves (Foto: Reprodução)


segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Pergunta e resposta fela da puta

- ME DIGA O NOME DE CINCO COISAS QUE 
CONTENHAM LEITE?

- UM QUEIJO E QUATRO VACAS.


Pode ser a saida

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Manda quem pode,obedece quem tem juizo

Um chefe bem chato, achando que seus subordinados não estavam mais respeitando sua liderança, resolveu colocar a seguinte placa na porta do seu escritório:
"AQUI QUEM MANDA SOU EU"

Ao voltar de uma reunião, encontrou um bilhete junto à placa:
SUA ESPOSA LIGOU E DISSE
QUE É PARA O SENHOR
LEVAR A PLACA DELA DE VOLTA.


Sonho

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Tudo isso ainda vai fazer sentido

DUDA COSTA
A vida tem dessas coisas mesmo. Há certos momentos em que por mais que a gente queira, faça e se empenhe, quase nada consegue reverter nossa sensação de impotência diante dos acontecimentos.
É frustrante, eu sei, mas a verdade é que pouca coisa é capaz de reverter essa sensação de impotência porque ela é simplesmente real.
Eu sei que ninguém conta isso lá na porta, mas há uma parcela de coisas na vida que a gente não escolhe, não controla e não reverte. O jogo é esse. Há um bocado de coisas sobre as quais a gente não pode fazer nada. Há coisas que não estão ao nosso alcance e coisas que não são da nossa alçada. Há coisas para as quais aquelas regras do desejo, do empenho e do esforço simplesmente não valem.
Por mais cretino que isso soe, há certas coisas sobre as quais nossa única possibilidade é aceitar. Aceitar e digerir sem regurgitar.
Aceitar e se empenhar – aí sim – para, de um jeito de outro, ficar em paz.Aceitar e se conformar com o fluxo dos acontecimentos. Aceitar e depositar um bocadinho de esperança no destino. Largar a teimosia e usar um pouco do jogo de cintura que a gente adquire dançando o quadradinho da vida para entender que só vale gastar energia com as coisas que estão ao nosso alcance e que, com o tempo, os aprendizados e os tropeções, a vida – tão bonita ela – dá um jeito de se explicar.
Tem que acreditar.

Treinamento

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Mais

Liz Christine

Quero dormir
Esquecer
Escrever
Sorrir
Lua cheia
Que semeia
Não quero te exaurir
Chega de gozar

Pare de provocar
E vamos dormir
Mas se você aguentar
Por que não...
até o dia clarear?

Futuro

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domingo, 28 de janeiro de 2018

Com a língua?

Ciduca Barros

Naquela época, a moral, a ética, a honestidade e os bons costumes ainda estavam em voga, mas, por falta de lazer e diversão, as pessoas comentavam demais a vida alheia.   
D. Severina Faladeira, como o seu apelido muito bem demonstra, era a pior de todas as fofoqueiras daquela cidade. E o que era pior: vivia enxovalhando a honra das moças do lugar. 
Só bastava uma jovem arranjar um namorado para D. Severina começar a desvirtuar a história da moça: 
– Nesses dias estará bojuda! 
Como o destino sempre arma emboscadas, quando menos se esperava a cidade toda explodiu com uma notícia bombástica: “a filha solteira de Severina Faladeira está grávida”.  
Não podia ser diferente. 
As mães de todas as virgens (ou presumivelmente virgens) daquela pequena comunidade que foram (ou não) enxovalhadas pela maledicente Severina foram à forra: meteram o malho sem pena nem piedade. 
Então algumas senhoras comentavam “o escândalo” da desditada filha de Severina Faladeira, quando uma delas, reportando-se àquele velho e tradicional ditado, comentou: 
– Sabe o que foi isso, gente? Foi língua.  
E reforçou:  
– Foi muita língua! 
Ao que uma delas refutou: 
– Que língua, mulher! Foi rola mesmo!  
E também resolveu reforçar:  
– Foi muita rola!
Escritor e colaborador do Bar de Ferreirinha

Papel já era

Com os dias contado!


Porra,que sacanagem

Esse quadro está torto
desde o inicio do mundo
e ninguém se lembra de
consertar sua posição.


Não é meu